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terça-feira, 18 de março de 2008

Fim de uma etapa...Começo de outra.

Depois da recuperação do Forte de Santa Catarina transformado agora em Posto de Turismo, da também recuperada antiga Fábrica da Baleia agora Centro de Artes e Ciências do Mar e do novo Campo Municipal de Jogos, todo obras da responsabilidade da Autarquia Lajense as Lajes deram um salto importante em termos de recuperação do seu património e de infrastruturas que à muito eram necessárias à nossa Vila e que fazem dela uma das primeiras da ilha em infrastruturas do género.
Terminada esta importante etapa cujos custos globais rondaram cerca de quatro milhões de euros, a Autarquia prepara-se para em conjunto com a Empresa Municipal Culturpico dar inicio este ano a uma nova série de obras que também terão um impacto muito importante na nossa Vila e mesmo na ilha.
São três as obras mais significativas a ter começo este ano, como é o caso do Passeio Marítimo que ira mudar toda a frente litoral da nossa Vila partindo da Fabrica da Baleia até à zona da Maré e que de uma forma geral é uma obra que tem o consenso geral da população, assim como a construção do Parque Urbano e Jardim Mágico da Baleia nos terrenos do antigo campo de jogos que vai transformar toda aquela área, requalificando uma zona nobre da Vila que há muito merecia outro tratamento do que a de estaleiro de obra quando existia outras alternativas para o mesmo.
A terceira obra a ter inicio este ano e cujo concurso parece que irá ser lançado dentro de poucas semanas é a do Teatro e Centro de Congressos do Pico.
Esta é a obra que mais controvérsia tem gerado entre a população e o partido da oposição por vários motivos como a sua localização, o seu custo a rondar os três milhões de euros, a sua arquitectura, etc.
Contudo também se deve referir que esta obra do Teatro estava no conjunto de promessas eleitorais deste executivo por isso até certo ponto foi referendado pelo povo quando este executivo foi escolhido por voto popular por isso em termos de legitimidade política está aprovado.
Agora a questão que se coloca é a nível de prioridades de investimento, carência ou não real desta estrutura, etc. Por isso seria melhor discutir de mente aberta um pouco mais este assunto em todas as suas vertentes para não cometer erros que mais tarde podem não ter remédio.
Vamos aguardar e ver como se irá desenrolar todas estas acções do executivo ao longo deste ano, aqui estaremos para dar o nosso contributo.

22 comentários:

Anónimo disse...

De facto foram obras marcantes para a nossa vila que ficou mais rica e com melhores condições ultrapassando de facto as outras pois qualquer um destes projectos executados são de optima qualidade, esperemos que de facto a autarquia leve por diantes os restantes projectos para a frente pois as Lajes precisam de desenvolvimento e obras qque atraem e criem condições de investimento externo.Os lajenses não querem mais quem promete e promete e não cumpre, queremos sim obra feita e isso tem tido já vozes nos outros concelhos a dizerem que não tinhamos nada, que demoramos mas que agora estão a ficar com tudo do bom e melhor.
De facto isso devia encher de orgulho os Lajenses e pensso que já o faz pois basta falar com muito do nosso povo e ouvir o que se fala "castelo,fabrica da baleia,campo de jogos,aumento do museu,porto de pesca e porto de recreio,etc"em anos e anos nunca se viu tanta obra seguida.
Custuma-se dizer que o nosso futuro é o reflexo do nosso passado pois se assim for com um passado tão rico que nós tivemos significa qque o ffutturo é muito risonho.

Anónimo disse...

Finalmente veio a boa bagagem!

Bons assuntos a colocar em debate!

Anónimo disse...

Força Sara coloca as Lajes no mapa, até tu vires era só água e paleio agora sim faz-se obra, inaugura-se obra e projecta-se novas e acima de tudo cumpre o que promete.Olha que para politico vai muito bem mesmo.
E até ján estamos a fazer inveja aos outros concelhos vizinhos, quem diria né.
E esta heim...

Anónimo disse...

Faço minhas as palavras do comentário anterior.

Anónimo disse...

Sem querer tirar mérito à actual vereação, penso que não será justo dizer que os anteriores foram "só" água e paleio. As obras não aparecem, assim, com um simples estalar de dedos ou como por magia. Antes, há sempre muitas barreiras a transpôr. Andar, faz caminho!...
Feliz Páscoa para todos.

Anónimo disse...

Concordo com a análise que faz da obra feita e também com a que a autarquia se propõe fazer.
O essencial, penso eu, estará na capacidade de aceder aos fundos de financiamento. A obra, uma vez feita deixará de ser polémica.
A não ser que se considere que a não recuperação de edifícios, como insiste o governo regional fazer no caso da Maricas Tomé, é exemplar. E que esta casa só deva ser reconstruída quando se encontrar (se alguma vez se encontrar) a finalidade pretendida.

Anónimo disse...

Estas obras tem a minha aprovação,
Mas ter ou não,
O que vale a minha aprovação?
No entanto, como cidadão, oferece-me um comentário:
- O Teatro e Centro de Congressos do Pico que já foi referendado e por isso, "aprovado" pelo povo, merece o meu apoio.

Julgo é que o povo aprovou a obra, mas, não o local a ser implantada.É é isso que eu gostaria de chamar a atenção dos responsaveis, para que fosse ponderada a sua localização.
O antigo campo irá sofrer grandes obras, beneficiando de um passeio que vai da antiga fabrica da baleia até à maré.Não ficaria bem ao lado da Escola Primária, aquele Teatro de concessão moderna?
Não ficaria a Rua do Engenho beneficiada?
Aqui fica uma sugestão.
Lajense Longe

Anónimo disse...

Concordo com a ideia do comentário anterior que é a de fazer o teatro junto á escola e aindo digo mais porque não a Autarquia na Casa da Maricas Tomé e usando os terrenos que era para o teatro com um projecto credivel claro fazer um novo edificio para a Camara Municipal com todas as condições voltando assim a Camara a antiga praça do municipio e libertando o Convento que podia por exemplo ser convertido num pousada da turismo.
Penso que esta ideia já foi dita por várias pessoas mas é sempre bom mais uma voz falar.

Anónimo disse...

Citando-me, se me permitem:

"E o resto...é conversa!"

Anónimo disse...

Pois é conversa...falta é imaginação e de ouvir o povo.

Anónimo disse...

A QUEM PERTENCE O "JUNCAL" QUE RODEIA A ORLA DAS LAJES? JÁ NÃO BASTAVA O LIXO QUE O MAR DEPOSITA TODA A VEZ QUE INVESTE CONTRA OS MUROS DESTA VILA, QUE É UMA AUTÊNTICA "CHOCADEIRA" DE RATOS QUE DEPOIS INVESTEM PELAS CASAS DOS MORADORES DESTA VILA DURANTE OS MESES DE INVERNO.VEJAM AGORA O CASO DE UM AMONTOADO DE LIXO QUE SE ENCONTRA EM PLENA EXPANSÃO MESMO Á ENTRADA DA MARÉ JUNTO Á ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DAS LAJES. É UMA VERGONHA PARA QUEM NOS VISITA E PARA QUEM É DE CÁ. SE OS CONTENTORES NÃO SÃO O SUFICIENTE PARA TANTO ALUNO, FAÇAM UM REQUERIMENTO HÁ CÂMARA A PEDIR MAIS UNS CONTENTORES. DÊEM MAIS DIGNIDADE HÁ VILA DAS LAJES.

Anónimo disse...

Faça a pergunta aos alunos da escola secundaria são eles os causadores do lixo,sentam-se no muro a comer batatas fritas de pacotes e afins e a beber e em vez de colocar nos baldes que estão bazios é tudo banbaixo muro.E depois fazem os tais clubes do ambiente escolar e eco escolas para que serve?? E os responsaveis da escola que fazem??
Muita falta de civismo e educação existe.

Anónimo disse...

Nem mais...

Anónimo disse...

Relativamente ainda à obra do Teatro das Lajes li um artigo no jornal O Dever que, se me permitem gostaria abaixo de responder.

Opinião livre…
Proporcionou-se no passado Verão visitar a ilha do Pico, que juntamente com São Jorge são as ilhas da minha preferência.
Surpreendi-me de forma positiva, volvidos alguns anos desde a última vez que lá estive, e digo-o com sinceridade.
Devido à minha formação ou “deformação” arquitectónica não me passou despercebida a harmonia entre o edificado e a paisagem. Pouco me deparei com edifícios desproporcionados ou com elementos dissonantes com a envolvente, e pude aperceber-me que na ilha montanha trabalha-se a pedra como em mais nenhum lugar dos Açores.
Agradou-me de facto poder encontrar bons exemplos de arquitectura contemporânea que tanto escasseia por estas terras açorianas. Como obras de raiz enumero a Ermida Rainha Santa Isabel, em Almagreira, a Piscina Municipal de Santa Cruz, nas Ribeiras, o Cemitério Municipal de São Roque e o Centro de Visitantes da Gruta das Torres. Como obras de reconstrução e reabilitação posso referir o Forte de Santa Catarina e o Centro de Artes e Ciências do Mar, antiga fábrica baleeira nas Lajes do Pico. Não me cansei de fotografar estes exemplos, não me escapando também o monumento aos Baleeiros de Cabrita Reis, entre banhos de mar e alguns quilómetros de estrada percorridos.
Posto isto pretendo apenas transmitir que considero, pelo que conheço, o projecto do Teatro Municipal das Lajes de qualidade e que a “simples” alteração da fachada ou “cara”, como é proposto por Rui Pedro Ávila (na sua coluna Ponderando sob o título Opinião livre longe de polémicas estéreis. A “cara” do novo auditório na Vila das Lajes, na edição de 20 de Março de 2008, do jornal O Dever) poderá colocar em causa a coerência da proposta.
Penso que houve cuidado por parte do Arquitecto, precisamente em não agredir a envolvente, procurando implantar um volume no alinhamento do alçado rua, relacionando a sua proporção com a Casa Maricas Tomé, criando uma construção branca e “silenciosa”, rasgada apenas por um único vão que se prolonga por todos os seus alçados. Mais uma vez, com a implantação do volume maior do teatro (o auditório e respectivo palco e teia) numa segunda linha/fila de construção, digamos assim, o projectista demonstrou preocupação perante o alçado da Rua Direita da vila.
Não se deve comparar esta obra com o Teatro Angrense, com o Coliseu Micaelense ou com o Teatro Faialense, obras de reconstrução e adaptação, nem mesmo com o Teatro Ribeiragrandense, construído há quase cem anos e que envolveu a demolição da Torre das Freiras (ex-mosteiro de Jesus) tendo sido adquirida para que a sua pedra fosse utilizada na construção do teatro.
Na obra em causa não irá ser demolido ou “derramado sangue” do património construído e classificado da vila das Lajes. Reconstruir e construir de raiz são intervenções distintas que requerem atitudes diferenciadas tendo em conta o contexto em que se inserem. Neste caso é clara a opção do Arq. Nuno Lopes e penso ter chegado a uma solução viável.
É necessário que todos nós, cidadãos do século XX e XXI entendamos a importância de deixarmos aos nossos sucessores algo do tempo em que vivemos, que reflicta o que de bom nos trouxe o desenvolvimento de novas técnicas de construção e novos materiais.
Devemos sim respeitar a herança dos nossos antepassados mas também devemos dar espaço às expressões actuais acreditando que também podemos construir com qualidade sem “imitar” os “frontispícios” de séculos anteriores.
O Arq. Eduardo Souto Moura, numa entrevista recente à revista Mais Arquitectura refere exactamente a dificuldade em intervir nos centros históricos. Em relação ao seu projecto de recuperação para o Príncipe Real, refere que não tem o direito de cortar com o sentido daquele ambiente, daquele sítio, daquela geografia, e não pode fazer disto um motivo caricato a imitar uma coisa antiga: “tenho de manter o tom disto para chegar a uma altura como os músicos de jazz, e fazer a variação no sítio certo e com os instrumentos certos”. Citando Vittorio Gregotti: “Nos centros históricos deve-se falar baixo”… o que não implica que seja com uma linguagem arcaica.

Anónimo disse...

Belas e acertadas palavras as do comentário anterior.Não posso estar mais de acordo.

Anónimo disse...

Finalmente desmancha-se (e discute-se) a ideia tola de manutenção da traça.
Uma discussão com 50 anos de atraso mas vale sempre a pena. Quando a alma não é pequena.

Ver também http://lepratecoma.blogspot.com/

Juliana Couto disse...

Pois, concordo que talzez venha tarde esta discussão, no entanto o que despoletou o meu comentário foi precisamente um artigo bem recente d'O Dever... mas como diz tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Ou então não existiria o blog com este nome tão a propósito "almalajense"!

Juliana Couto disse...

http://jcarquitectura.blogspot.com/

Paulo Pereira disse...

Folgo ver que há um aceso debate sobre um tema que diz respeito á nossa vila. Que ambas as partes usem e abusem dos seus argumentos, reconhecendo sempre que terá de ser tomada uma decisão, dentro dos prazos previstos.
PS –Os ataques pessoais devem ser evitados, até para que não se pense que, há falta de bons argumentos, aqueles servem apenas para desviar a conversa.

Anónimo disse...

As obras expostas não são identificados os criadores,tipo artesanato,qt á construção da chaminé foram 3 os executantes que tem descendencia vivamas como em tantas coisas por falta de interresse politico não foi feita esse levantamento pq não foram pessoas de fora da ilha q o fizeram:para quem tiver interesse foram 2 homens pedreiros da almagreira e 1 da ribeira do meio
,2trabalharam no interior e 1 no exterior enfim coisa q não dão votos.

Anónimo disse...

Dª. Juliana Couto,
Não duvido das suas boas intenções quando aborda o tema que tratei no artigo d'O Dever sobre a "fachada" do teatro municipal. Claro que não se irá reconstruir ali nenhuma obra e sim construir de novo. Sabe por exemplo que ao lado, em frente está o prédio do Sr. Flaminio Rosa, classificado como "imóvel de interesse municipal"? Sabe que isso "obriga" a que se respeite uma área circundante como que de "preservação-protecção" daquela relíquia arquitectónica? Sabe que, já agora, no local hoje "sem nada", onde se pretende construir o teatro, já ali esteve uma IGREJA? Sempre concordei com aquilo que refere da "marca" que os técnicos de arquitectura gostam de deixar, ao longo dos tempos e também neste "tempo" do Arq. Nuno Lopes... ELE TEM ESSE DIREITO, mas, teria de ser logo ali?, no centro da vila? ao lado da Matriz?
E quanto ao que refere do "comparável" com os outros teatros recuperados, não me quiz referir à construção de raiz, ou recuperação do existente, mas tão somente a que, mantendo a mesma "fachada", como no caso do Teatro Faialense que melhor conheço, "por dentro" desenvolveram-se outros "espaços" distintos do primitivo "salão" do teatro. Era a isso que me queria referir, mas talvez não me entenderam. É pena e a culpa só será minha nesse aspecto, por não me ter feito entender. Sei que "vão fazer" como o Arq. Nuno Lopes muito bem entender. Já foi assim no "Regulamento da Paisagem da vinha", na zona da Ponta da Ilha, de tão restritivo - só um piso nas "adegas" - ninguém o respeita e até, salvo melhor opinião, já andam por lá alguns "atentados"... Fiquei no entanto liberto, NÃO ME DEIXANDO FICAR CALADO COM A MINHA OPINIÃO E TIVE O BOM SENSO DE A EXPRIMIR DE FORMA CORDATA E SIMPLES, como também procuro ser na sociedade ONDE VIVO.

Anónimo disse...

No conselho mais atraso da ilha montanha, para quando uma piscina municipal.
Zona balnear ha muitas sem condicoes neste conselho a sul, enquanto os outros dois ja tenham piscinas em condicoes.
As Lajes do Pico anda parada no tempo ha longos anos.
Pedras ]e o que mais existe em todos os acores.
Campo de futebol, foi mais uma vez o ultimo, e foi porque o antigo foi/se, senao, nada de novo.
Uma Vila parada no tempo tudo por causa dos autarcas ate a avenida nova, esta as curvas, o que nao passa de mais uma rua a beiramar.
jgs